sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

SMD - "Motivos Pra Sorrir"

Já está disponível o álbum
MOTIVOS PRA SORRIR no formato SMD por apenas R$5,00 com frete grátis para todo o Brasil.


Álbum ORIGINAL com precinho de "pirata" mas com qualidade muito superior. Vem até o encarte com as letras das músicas e tudo mais.

Tenha você também MOTIVOS PRA SORRIR!

Pra saber mais sobre como formato "SMD" está ajudando os artístas independentes a combater a pirataria no Brasil, confira o artigo abaixo.


SMD - Semi Metalic Disc

Após alguns anos de intensas pesquisas, desenvolveu-se um conceito novo de reprodução musical, chamado Semi Metalic Disc (SMD), que com uma nova tecnologia, abordagem inovadora, criativa e rentável, reduziu o preço de comercialização de um Compact-Disc (CD) em quase 80%. Com mudanças simples do padrão visual e garantia da qualidade da obra, aliadas a este método inovador de semi-metalização, o SMD visa disponibilizar a música à todos os cidadãos comuns por um preço justo.

Sabemos que essas mudanças representam uma verdadeira revolução cultural. Tanto artistas independentes, como artistas de gravadoras e de selos fonográficos poderão ter seus discos prensados neste novo formato. O SMD preserva todos os direitos autorais. O SMD (Semi Metalic Disc) é uma mídia 100% brasileira, e vem sendo um grande aliado na luta contra a pirataria no Brasil.

Produção

Diferentemente do que muitos imaginavam, para produzir CDs a gravação não é feita um a um. É preciso criar uma cópia, metálica para que o processo de produção seja mecânico e não gravado a laser, como fazem os gravadores de CD que vem na maioria dos computadores. O processo de fabricação é chamado de replicação. A partir da mídia original é criada uma matriz de vidro e dela cria-se uma peça metálica. Dessa peça metálica podem ser feitas famílias de discos, em que são feitos os devidos acabamentos, colocados em moldes de injetoras, criando o disco a partir dele. O plástico policarbonato, de alta pureza óptica, é derretido e injetado contra esses estampadores, criando-se uma réplica.


Com esse processo, mesmo antes da metalização do disco, as informações já estão gravadas no plástico. Ou seja, já nascem prontos. Só não são lidos por falta da metalização, que permite que o feixe de laser seja refletido e traga a informação de volta. Esse tipo de produção industrial consegue uma fidelidade incrível, diferentemente das gravações piratas, que não conseguem um padrão de cavidade adequado. A tecnologia utilizada para a produção do SMD é praticamente idêntica à produção de CDs, com ressalva à área de metalização do disco, que é menor. A midia é metalizada somente na area onde serão gravadas as informações (diferente da mídia tradicional onde 100% do disco é metalizado. Isto acaba resultando em desperdício quando um disco com capacidade de 70 minutos é gravado somente com 30. Nem todo o metal utilizado no processo é aproveitado, o que gera prejuizo no custo da produção e também prejuizo ao meio ambiente.) O SMD tem uma metalização menor, uma borda transparente que traz uma identificação visual à mídia. Apesar de a capacidade ser menor do que o CD, a parte de leitura continua preservada. A qualidade é a mesma do CD.

Aliado a tecnologia, o objetivo do SMD é assegurar um preço baixo ao consumidor final, o que inibe o interesse do pirata e garante um maior volume de vendas para o artista. A fabricação do SMD é em média 30% mais barata que a do CD. Os SMDs são confeccionados nas mesmas fábricas dos CDs e tocam em qualquer aparelho, embora sua técnica de reprodução seja diferente da utilizada atualmente nos CDs. As embalagens de acrílico foram substituídas por uma mais econômica e moderna - inquebrável, em papel cartão especial, com fechamento que facilita o armazenamento e garante a integridade da mídia. A ficha técnica e demais créditos podem ser impressos na própria capa, encarte, na revista ou no rótulo do SMD. A capacidade do SMD é de até 60 minutos de áudio (16/18 músicas).

Comercialização


Hoje, nos pontos de venda, o preço médio de um CD é R$ 19,00, fato este que impõe ao lojista uma margem de lucro inferior a 5%. Um pirata, por sua vez, sem qualquer custo, alheio ao pagamento de todo e qualquer tributo, vende um CD a R$ 5,00, com margem de lucro superior a 60%. Inviabilizando quase que totalmente a venda legal do CD. A lucratividade do lojista na venda do formato SMD é de 20%, mesmo preservando todos os diretos junto à pirâmide envolvida no processo de produção, fabricação, divulgação e comercialização.

O preço do SMD é impresso obrigatoriamente na capa. Cada SMD custa apenas R$ 5,00 ao consumidor final, contra R$ 20,00 cobrados, em média, pelos CDs convencionais, garantindo assim o cunho social de combate à pirataria e acesso à cultura.

O combate à pirataria é cada vez mais intenso no Brasil, mas ainda gera muito prejuízo. Segundo informações da Associação Brasileira de Produtores de Discos, de 1997 a 2005, 50% de postos de trabalho direto foram extintos e 3.500 pontos de venda foram fechados. Estima-se que o País deixa de arrecadar R$ 500 milhões anuais em impostos por ano. Dados da Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI) aponta que este mercado ilegal movimenta US$ 4,6 bilhões. Esforços da indústria e dos governos no combate à pirataria também estão colhendo resultados. No ultimo ano foram retirados de ação um número recorde de produtos piratas, com a apreensão de equipamentos de gravação de CDs.

Quem também irá se dar bem com a mais nova tecnologia fonográfica são os lojistas. Com um CD normal, o lojista costuma lucrar 5% em cima do produto, já com o SMD, o lojista pode lucrar 20%, vendendo o disco por apenas R$ 5,00. O SMD conta com o apoio do Governo Federal, através do Ministério da Ciência e Tecnologia, o qual está demonstrando o projeto para outros países. O formato promete ser uma grande força no mercado fonográfico brasileiro nos próximos anos.